A filha e o pai caixeiros viajantes pelos rincões do Chile nos anos 70. O que pode ser um diário de viagens torna-se um tocante relato do afeto e da memória muitíssimo latino-americano e, pela mesma razão, também universal. María José Ferrada expõe em Kramp vestígios da memória de uma garota de 7 anos buscando entender a própria realidade e tudo aquilo que a cerca. Publicado pela editora Moinhos, com tradução da excelente Silvia Massimini Felix, Kramp é um relato curto e potente de uma menina que busca cedo demais o lugar em que habita.

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