Produção: Caio Lima e Patricia Quartarollo
Arte do episódio: Isadora Daurizio (@colagemruim)
Autor(a): Johann Hari
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2019
Páginas: 528
Tradução: Hermano Brandes de Freitas

Johann Hari é um jornalista escocês-suíço. Com uma carreira cercada por polêmicas e processos graves, decidiu parar ao menos três anos para se dedicar a um assunto que muito o tocava: a guerra às drogas. Tendo casos de dependência muito próximos e sabendo que também sempre esteve muito suscetível, Hari embarcou numa longa viagem para explicar a guerra às drogas desde a origem.

Neste primeiro episódio da temporada Na Fissura, voltamos um século no tempo-espaço e nos posicionamos nos EUA, por volta de 1914. Neste ano é publicado o Harrison Act, primeiro limitador legal para a venda de opiáceos, e é quando a figura de Harry Anslinger, filho de imigrantes suecos e campesinos que ascende ao cargo de chefe do DEA (Departamento de Narcóticos dos EUA), começa a trilhar sua caminhada até a fundação e estabelecimento mundial dessa guerra interminável.

Além de Anslinger, outras duas figuras são ressaltadas como estereótipos seculares da guerra: Billie Holliday, talvez o maior ícone do jazz, como o perfil de usuária negra, desamparada e brutalmente esmagada pelo Estado norte-americano; e Arnold Rothstein, famoso gangster de origem judia que viu nas drogas um mercado muito mais lucrativo que os já incluídos na sua longa rede de esquemas criminosos.

Anslinger, Holliday e Rothstein nos acompanharão ao longo de toda a jornada. É a partir dessas três figuras centrais que começamos a entender como a guerra às drogas começou.

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